Editorias
CRÔNICA: O ARTISTA
(*) Por Acilea Pinto da Cunha
O ARTISTA
As Luzes foram se apagando, o meu coração estava aflito e
triste. Era mais um espetáculo que chegava ao fim. Era sempre assim, a alegria
da entrada, os aplausos e a tristeza do fim. Quando eu iria entender que é
assim mesmo. Que a vida do artista é o barulho, a alegria e depois o silêncio e
a solidão. Me envolvia em conjecturas mil e sempre chegava a um desfecho.
Tudo na vida é passageiro, tudo na vida é uma ilusão,
aparece, estaciona e repentinamente vai embora. Assim são os percursos de nosso
caminhar. Enfim é a vida, e que ela seja vivida como se nos apresenta. Alegre
ou triste – extensa ou passageira.
(*) Associada, Jornalista e colaboradora da Revista da AABB-Rio