Editorias
CRÔNICA
AS CORES
*Por Acilea Pinto da Cunha
Um dia as cores ficaram com ciúmes umas das outras e entraram em rivalidade.
Dizia o branco: _ enfeito o lírio, às noivas sou a claridade. Sou a mais linda!
Eis que levanta o amarelo e brada em alto e bom som: _ sou o Sol! Ninguém ganha de mim.
O verde, então, exclamou: _ sou as matas, os morros, as árvores, o mar.
Nisto, o vermelho o interrompe e clama: _ sou o sangue! Estou no fogo! Mas, o lilás diz: _ sou as orquídeas, sou o mais belo de todos!
E, assim, as demais cores continuaram a se apresentar dizendo suas qualidades. Entraram na briga também, o preto, o bege, o castanho, o marrom, o cinza e as demais provenientes destas principais e teriam terminado em uma luta entre elas, se Deus não intervisse e sabiamente pegasse um grande pincel e pintasse no céu com uma magistral arte, o mais belo, refulgente e indescritível, o ARCO-ÍRIS e exclamasse: _ Vou terminar com estas brigas, trovões e tempestades entre vocês, e, então, foi desta forma que Deus nos premiou com a linda paisagem que enfeita sempre o céu e nos mostra que as cores reunidas será uma das mais pujantes e belas imagens já feias pelo nosso CRIADOR.
*Associada, Jornalista, colaboradora da Revista da AABB-Rio.