Editorias
Violência: educa ou deseduca...? Se você teve dúvida, prossiga na leitura!
Nós sabemos que a violência tem crescido em
níveis alarmantes na sociedade, não é mesmo?
A cada dia, a sociedade e, principalmente, os grandes centros urbanos
trilham um caminho que, aparentemente, parece sem volta. Lamentavelmente, este
cenário se reflete em algumas áreas de nossas vidas: trabalho, relações,
família... Então, eu pergunto: queremos um ambiente violento dentro de nossas
casas? Eu acredito que não, ninguém quer! Principalmente, em relação aos nossos
filhos.
Entretanto, há alguns pais que misturam o
conceito de violência com autoridade. Não é o caso de julgar e apontar o dedo
para quem age com violência. Porém, na grande maioria, as pessoas acabam agindo
por impulso e por reação a alguma situação que gere desconforto ou por estarem
muito estressadas. Não percebem que
gritar, bater ou mesmo agredir os filhos com palavras rudes não vão nunca se
constituir em um bom caminho para educar. Por outro lado, há, ainda, os pais
que cometem a violência passiva e que se omitem, quando deveriam se fazer
presentes na vida da criança. Sim... A omissão, também, é uma forma de
violência contra a criança. Quando o
responsável por uma criança se cala ou se omite em relação à educação, ao
cuidado, à proteção e ao atendimento de necessidades básicas de uma criança,
está sim cometendo um ato de violência por se omitir, por não agir ou não fazer.
Educar,
antes de tudo, é amor! Desde as atitudes até a maneira como os pais se
comunicam com os pequenos. Quando os pais gritam ou ameaçam seus filhos, estão
apenas criando uma relação de medo e de submissão. Os neurocientistas e
pesquisadores já confirmaram que crianças “educadas” com gritos e sob pressão
crescem adultos inseguros e com uma péssima autoestima. Tornam-se adultos com
medo e despreparados, para assumir os desafios impostos pela vida. A violência
cria feridas que levam anos, para cicatrizar e, muitas vezes, inúmeras sessões
de terapia. O preço da violência é
elevado. Sai muito caro reverter esse quadro, quando se consegue. Quem disse
que para educar você precisa fazer a criança sofrer? Quem disse que a criança
precisa se sentir mal para ser educada?
Por tudo isso, os pais precisam estar atentos
sobre como gerir e controlar suas emoções, se desejarem ser respeitados e
admirados por seus filhos ou apenas temidos. Vale ressaltar que não se educa
com opressão e autoritarismo, mas com afeto, amorosidade e, acima de tudo,
respeito. Se você quer respeito, precisa respeitar. Não estamos aqui criticando
pais ou responsáveis que agem assim, mas somente alertando que existem maneiras
mais carinhosas e efetivas de educar uma criança.
Se quisermos um mundo de paz e respeito,
devemos considerar em praticar a escuta empática dentro de nossos lares e nas
relações, sejam elas quais forem. Se você deseja mudar o mundo, primeiro comece
dentro de você mesmo. Depois, dentro da sua própria casa, com seus filhos e com
seus pares. Em seguida, amplie para seus amigos, seu trabalho, com seus vizinhos,
na sociedade... Tenho certeza que sua qualidade de vida terá um “up grade” e
vai melhorar muito!!
Querem saber mais sobre abordagem
coaching infantil e disciplina positiva? Fiquem ligados na nossa newsletter, porque
teremos muita coisa boa!
Até a próxima e um abraço!
Sobre a autora
Sou Jusley Valle, sou coach, especializada em coaching infantil, coaching para escolas e professores, mentoria para pais e palestrante. Também sou formada em Disciplina Positiva com Certificação Internacional Educador Parental. Ao longo da minha jornada, identifiquei que podia fazer algo a mais, algo diferente que pudesse agregar valor e fazer, de verdade, a diferença na vida das pessoas. Foi, então, que decidi me especializar no coaching infantil. Minha missão é ajudar famílias (pais e qualquer outra pessoa responsável pela educação de crianças/adolescentes), escolas e professores a lidarem com dificuldades do dia a dia e a atingirem seus objetivos, por meio do autoconhecimento, desenvolvendo habilidades e competências, usando a abordagem coaching infantil e a disciplina positiva.
Sigam minhas redes sociais @jusleyvallecoach e acessem
meu site www.jusleyvallecoach.com.