14 de Setembro de 2021

Será que seu filho está sofrendo ''bullying''? Como perceber?

*Por Jusley Valle


Hoje em dia, está cada vez mais delicado definir os limites entre uma simples brincadeira e uma ofensa real, não é mesmo? Todo mundo pode tudo e parece que os filtros foram deixados de lado. 


Por isso, é importante que os pais fiquem atentos e observem o comportamento dos seus filhos, porque qualquer mudança de atitude, de hábitos que não eram comuns ou alteração relevante que cause estranheza dentro do sistema familiar podem estar camuflando algum sentimento ou problema que a criança ou o adolescente não consegue expressar, seja porque tenha medo, vergonha ou se sinta insegura.


A cada dia, o número de registros de “bullying” cresce e tem provocado grandes traumas nas crianças e até atitudes extremas, como brigas, suicídios e ataques com armas de fogo. 


Em alguns casos, nem as escolas nem os pais estão preparados, para lidar com tais situações. Por isso, as consequências podem ser drásticas e tristes.  


O “bullying” afeta diretamente a autoestima, provocando um sentimento de inferioridade e impotência, limitando as reações da criança que se sente magoada, oprimida e ameaçada.  


Mas como saber se seu filho está passando por essas situação se ele não falar? 


As crianças dão sinais, mesmo em silêncio, Por isso, listei alguns comportamentos que podem ser bandeiras amarelas para vocês ficarem de olhos abertos: 


Se a criança demonstrar tristeza excessiva é um sintoma de solidão, ansiedade ou depressão;


O aumento do sentimento de raiva, culpando todos por tudo, representa a projecão da frustração da criança;


Outro sinal é o isolamento ou afastamento, sempre se colocando sozinha e dizendo que não tem amigos na escola;


Alterações nos hábitos alimentares, quando a criança passa a ter fome exagerada ou falta de apetite, indicam que existe algum problema;


Queda nas notas, baixo desempenho, desinteresse escolar e fuga das atividades diárias da escola também são um alerta;


Medos excessivos do tipo não querer usar o transporte escolar, ir ao banheiro sozinho ou fazer novas amizades podem ser reflexos do bulying; 


Por fim, comportamento muito apegado, “grudento” e regressão como voltar a fazer xixi na cama ou a falar que nem bebê também demonstram que algo vai mal.


São muitas as mudanças provocadas pelo “bullying”, mas, nem sempre, de fácil percepção por parte dos pais ou cuidadores. 

Portanto, meus queridos liguem suas antenas e lembrem-se de que conversar é sempre a melhor solução. 

Abra espaço para o diálogo com seus filhos, sem medo e sem julgamento.

Obrigada, um abraço e até o próximo artigo!

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Sobre a autora 

 

 Eu sou Jusley Valle, Consultora Educacional, Educadora Parental e Fundadora da Academia de Pais Conscientes, o canal mais conectado aos pais e às pessoas interessadas em educação positiva.

 

 Na prática, eu ajudo você a se comunicar de forma afetiva, se conhecer e a lidar com as emoções, encontrando soluções para os problemas do dia a dia, trazendo melhoria nas relações dentro de família com ganho de qualidade de vida.

 

 Academia de Pais Conscientes está no Instagram, no Facebook, no YouTube, no Telegram, nas principais plataformas de podcast como Spotify, Apple, Google e no meu Blog, com episódios atualizados em tempo real. Visite os meus sites www.academiadepaisconscientes.com/ e www.jusleyvallecoach.com/

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